Queratose actínica

Queratose actínica 


A queratose actínica (AK), muitas vezes referida como queratose solar ou manchas do sol, é uma condição pré-cancerígena que surge como uma lesão seca, escamosa e por vezes hiperqueratósica, resultado da exposição solar prolongada e repetida. 

A típica lesão de AK é seca, escamosa, da cor da pele, vermelho-acastanhada ou amarelada-preta. O início da AK é subtil e, como tal, passa frequentemente despercebido durante muito tempo antes de ser diagnosticada. As lesões de AK encontram-se geralmente em locais de exposição solar crónica, como o couro cabeludo, o pescoço ou o dorso da mãos e dos braços.

Caso não seja tratada, a AK pode evoluir para lesões espessas e, consequentemente, desenvolver carcinoma de células escamosas (CCE) invasivo. Existe uma teoria de que a AK é um estado maligno intra-epidérmico e que evolui para CCE, a segunda causa de morte por cancro da pele nos Estados Unidos, isto é, a AK transformar-se-à em CCE quando ocorrer a invasão do tecido dérmico. A Academia Americana de Dermatologia indica que 40% dos casos de CCE começam como AK.

A maioria dos doentes que apresentam lesões de AK terão múltiplas lesões e ainda mais lesões serão clinicamente evidentes no futuro.

Adicionalmente, um doente com AK pode deparar-se com um tratamento que durará toda a vida. A AK é a lesão pré-cancerígena da pele mais frequente em todo o mundo e o tratamento é o procedimento dermatológico que mais se realiza no contexto de ambulatório. 

Saiba mais sobre a Queratose actínica:

Tratamento da queratose actínica

Os principais tipos de tratamento para esta patologia incluem as terapêuticas tópicas, o nitrogénio líquido/crioterapia e o tratamento fotodinâmico. Por vezes são utilizadas combinações destes tratamentos.

A abordagem terapêutica pode variar consoante a localização, o tipo e a extensão das lesões, a experiência com tratamentos prévios, presença de lesões subclínicas, preferência do doente e alteração nas lesões que podem indicar malignidade.